Nasceu em Luanda (Angola) a 17-12-1914, filho de Domingos José Alves Machado e de Balbina Domingos.
Funcionário dos Correios Telégrafos e Comunicações, era considerado um dos líderes do movimento nacionalista angolano da década 1950-1960. Preso em Lisboa a 27 de Maio de1959, na vaga de prisões da PIDE que em Angola deu lugar a três processos judiciais vulgarmente conhecidos como "Processo dos 50". Acusado de pertencer ao Movimento para a Independência de Angola (MIA), cujos elementos mais tarde integraram o MPLA, foi julgado no Tribunal Militar Territorial de Angola (Processo 34/60). Foi sentenciado (02-12-1961) a 4 anos de prisão maior, suspensão de todos os direitos políticos por 8 anos e medidas de segurança com internamento de 6 meses a 3 anos, prorrogáveis.
Chegou ao Campo do Tarrafal a 26-02-1962 e saiu em liberdade condicional a 03-02-1965.
Lista dos presos «Encontram-se presos em Luanda...»
Lista nominal de presos feitos em Luanda num documento intitulado «O Movimento anti-colonialista comunica»
Cópia do Relatório relativo aos autos de perguntas a Joaquim de Figueiredo e Agostinho A. M. de Carvalho (Fls 672 que «apontam a existência daquelas 'organizações', conhecidas por 'grupos' e referenciam o mestiço Ilídio Machado como figura de responsabilidade num deles.» Referencia muitos outros nomes de nacionalistas.
Esboço de organigrama “Presidente de Honra (Joaquim, Ilídio, Neto)
Apelo do MAC redigido provavelmente por Viriato da Cruz e Lúcio Lara em Tunis, antes da 2ª Conferência dos Povos Africanos realizada de 25 a 30 de Janeiro de 1960, altura que o MAC se transformou em FRAIN. (Janeiro de 1960)
Julgamento de nacionalistas, entre os quais, Ilídio Machado.
«Angola - 10 de Dezembro 1956-1966; 6 anos - 4 Fevereiro 1961-1967»; publicação do MPLA em Dar-es-Salaam